sábado, novembro 20, 2010

texto

Um texto meu sobre Jean Rouch e Hunter Thompson publicado na Revista Galáxia, da PUC-SP. Basta clicar aqui. Abaixo o resumo:

A proposta deste artigo é traçar um movimento de aproximação e estranhamento entre documentário e jornalismo. De um lado, o cinema verdade de Jean Rouch, e, do outro, o jornalismo gonzo de Hunter Thompson. Ambos puseram em questionamento as noções cor- rentes a respeito do que seriam o jornalismo e o documentário, sobre que lugar estas formas de discurso ocupam na sociedade, como eles se realizam, de que maneira representam a realidade, que características lhe conferem legitimidade, etc. Tanto o cinema verdade francês quanto o jornalismo gonzo indicam não somente uma nova abordagem como também uma nova postura em relação ao mundo que filmam ou descrevem.

sexta-feira, novembro 12, 2010

aos poucos

Ando muito atarefado. Daí os posts esparsos. Voltarei aos poucos.

Enquanto isso, o Rio permenece agraciado por ótimas mostras. Dessa vez, temos Wong Kar-Wai na Caixa Cultural, e Kiyoshi Kurosawa no CCBB. E vem aí outra mostra, sobre Tsai Ming-Liang, no CCBB.

Outra: vi nos cinemas este trailer aí abaixo, de “Tron Legacy”. Pelo que entendi, trata-se de uma sequência do “Tron” de 1982. Passados 25 anos após o desaparecimento de Kevin Flynn, o criador do jogo mais vendido da história, Sean, seu filho, decide procurá-lo. É mais ou menos isso. Os efeitos enchem os olhos. Mas eu fico sempre com aquela pulga atrás da orelha: um filme que se justifica única e exclusivamente na ostentação de seus efeitos já nasce datado. Posso estar redondamente enganado, mas nossos filhos vão achar “Tron” uma coisa meio ridícula... Quem viver, verá.