terça-feira, agosto 31, 2010
domingo, agosto 29, 2010
a origem **
Não falta habilidade a Christopher Nolan, é preciso dizer. Embora não seja do meu gosto, “A Origem” é um thriller razoável. É um filme inflado. Os personagens, as informações e as sub-tramas vão se multiplicando: o amor e o trauma entre Marion Cotillard e Di Caprio, os problemas deste com Michael Caine, a relação entre Tom Berenger e Cillian Murphy, e o problema deste com o pai, os desejos de Ken Watanabe etc. Nolan não quer deixar nenhum espectador perdido por aí, e, então, seu longa fala pelos cotovelos: os personagens estão sempre conversando sobre o que deviam fazer, o que vão fazer em seguida, etc. Vez ou outra, surge uma imagem de síntese. Mas elas estão aqui apenas para impressionar, não esclarecem ou acrescentam o que quer que seja.
“A Origem” é o filme mais dolorosamente literal já feito sobre sonhos. Andar de elevador pelas memórias? Uma rua que pode ser dobrada? Eu imaginava que Nolan seria capaz de encontrar representações menos óbvias para acompanharmos seus personagens viajando em inconscientes - parece-me, aliás, que, quando dizem no longa tratar-se de “subconsciente”, na verdade, querem dizer “inconsciente”. E jamais o inconsciente foi tão limpinho e controlado no cinema. Isto porque o sonho e o inconsciente são meros detalhes, pretextos para os ótimos efeitos especiais.
Não entendo tamanho furdunço em torno de “A Origem”. Nolan fez um longa descartável, o que não seria um demérito se este não fosse um filme tão sério e grave. Como bem disso Inácio Araújo, “A Origem” é um “falso filme brilhante”. É curioso. Ao sair deste filme, o espectador se sente mais inteligente ou uma completa besta. Nolan sabe disso, trabalhou “A Origem” neste sentido. Não se trata exatamente de um filme difícil. Nolan não quer confundir ninguém. Muito pelo contrário. Este é, na verdade, um longa apenas aparentemente complicado. E de propósito. Lembrei-me de “Amnésia”, outro filme de Nolan embalado
domingo, agosto 22, 2010
tá rindo do quê?
sexta-feira, agosto 20, 2010
duas mostras
Mostra Andrei Tarkovski e Sergei Paradjanov no IMS
sexta-feira, dia 20
14h: A cor da romã (Sayat Nova, Zwet granata), de Sergei Paradjanov (URSS, 1968. 79’)
16h30: Stalker (Stalker), de Andrei Tarkovski (URSS, 1979. 163’)
20h: A lenda da fortaleza Suram (Ambavi Suramis Tsikhitsa), de Sergei Paradjanov (URSS, 1984. 88’)
sábado, dia 21
14h: O sacrifício (Offret), de Andrei Tarkovski (Suécia, 1986. 149’)
16h45: Andrei Roublev (Andrei Roublev), de Andrei Tarkovski (URSS, 1966. 186’)
20h: Nostalgia (Nostalghia), de Andrei Tarkovski (Itália, Suécia, 1983. 125’)
domingo, dia 22
14h: Solaris (Soliaris), de Andrei Tarkovski (URSS, 1972. 165’)
17h: Cavalos de fogo (Tini Zabutykh Predkiv), de Sergei Paradjanov (URSS, 1964. 97’)
19h: Stalker (Stalker), de Andrei Tarkovski (URSS, 1979. 163’)
quarta-feira, dia 25
16h30: Andrei Roublev (Andrei Roublev), de Andrei Tarkovski (URSS, 1966. 186’)
20h: O trovador Kerib (Ashki Kerib), de Sergei Paradkjanov (URSS, 1988.73’)
quinta-feira, dia 26
16h30: Nostalgia (Nostalghia), de Andrei Tarkovski (Itália, Suécia, 1983. 125’)
19h: Andrei Roublev (Andrei Roublev), de Andrei Tarkovski (URSS, 1966. 186’)
sexta-feira, dia 27
14h: A lenda da fortaleza Suram (Ambavi Suramis Tsikhitsa), de Sergei Paradjanov (URSS, 1984. 88’)
16h: Solaris (Soliaris), de Andrei Tarkovski (URSS, 1972. 165’)
20h: A cor da romã (Sayat Nova), de Sergei Paradjanov (URSS, 1968. 79’)
sábado, dia 28
14h: O trovador Kerib (Ashki Kerib), de Sergei Paradkjanov (URSS, 1988. 73’)
16h: Cavalos de fogo (Tini Zabutykh Predkiv), de Sergei Paradjanov (URSS, 1964. 97’)
19h: Stalker (Stalker), de Andrei Tarkovski (URSS, 1979. 163’)
domingo, dia 29
14h: Nostalgia (Nostalghia), de Andrei Tarkovski (Itália, Suécia,1983. 125’)
16h30: O sacrifício (Offret), de Andrei Tarkovski (Suécia, 1986. 149’)
19h30: Solaris (Soliaris), de Andrei Tarkovski (URSS, 1972. 165’)
Mostra Faroeste Spaghetti no CCBB
Programação
24 de agosto | Terça
17h | Keoma (105 min.)
19h | Era Uma Vez No Oeste (165 min.)
25 de agosto | Quarta
17h | Viva Django! (88 min.)
19h | O Dia da Desforra (106 min.)
26 de agosto | Quinta
17h | Sartana (95 min.)
19h | Uma Bala Para o General (135 min.)
27 de agosto | Sexta
17h | Sabata (109 min.)
19h | Os Violentos Vão Para o Inferno (110 min.)
28 de agosto | Sábado
17h | O Retorno de Sabata (100 min.)
19h | A Morte Anda a Cavalo (120 min.)
29 de agosto | Domingo
17h | Django (90 min.)
19h | Meu Nome é Ninguém (117 min.)
30 de agosto | Segunda
Fechado para manutenção
31 de agosto | Terça
17h | Minnesota Clay (90 min.)
19h | Eles Me Chamam Trinity (106 min.)
1º de setembro | Quarta
16h | Era Uma Vez No Oeste (165 min.)
19h | Debate: O Faroeste Clássico Americano e o Faroeste Spaghetti
2 de setembro | Quinta
17h | Keoma (105 min.)
19h | Por Um Punhado de Dólares (100 min.)
3 de setembro | Sexta
17h | Trinity | A Colina dos Homens Maus (97 min.)
19h | Por Uns Dólares a Mais (132 min.)
4 de setembro | Sábado
17h | Sartana (95 min.)
19h | Três Homens em Conflito (161 min.)
5 de setembro | Domingo
17h | Vamos Matar, Companheiros (118 min.)
19h | Quando Explode a Vingança (157 min.)
6 de setembro | Segunda
Fechado para manutenção
7 de setembro | Terça
17h | Sartana (95 min.)
19h | Uma Bala Para o General (135 min.)
8 de setembro | Quarta
17h | Por Um Punhado de Dólares (100 min.)
19h | Debate: O Universo Sonoro no Faroeste Spaghetti
9 de setembro | Quinta
17h | Trinity | A Colina dos Homens Maus (97 min.)
19h | Por Uns Dólares a Mais (132 min.)
10 de setembro | Sexta
17h | Vamos Matar, Companheiros (118 min.)
19h | Três Homens em Conflito (161 min.)