quinta-feira, agosto 21, 2008

fórum

O Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ organizou uma mostra legal com filmes contemporâneos e importantes.
Pra mim, estes são os destaques:
26/8 - Sans Soleil (França, 1983, 100 min), de Chris Marker, em inglês com legendas em português.
1/9 - A Vida sobre a Terra (Mali/França, 1998, 66 min), de Abderrahmane Sissako, falado em várias línguas, com legendas em inglês.
3/9 - O Mundo (China, 2004, 105 min), de Jia Zhang-Ke, falado em várias línguas, com legendas em inglês.
4/9 - O Intruso (França, 2004, 130 min), de Claire Denis, falado em várias línguas, com legendas em inglês.

Os longas serão exibidos no Salão Moniz de Aragão, de 25 de agosto a 5 de setembro, de segunda à sexta-feira, sempre às 19hrs. A entrada é gratuita. A programação está aqui.

quarta-feira, agosto 20, 2008

resnais

A mostra completíssima do Alain Resnais já começou! Pelo amor de Deus, não percam. Segue até o dia 7 de setembro no CCBB do Rio. A programação pode ser acessada aqui.

Lá na cinética, uma nota sobre minha primeira experiência com o 3D. Para ler, clique
aqui.

domingo, agosto 10, 2008

hulk e agente 86

Estes dois filmes me deixaram um pouco entediado. Juntos, são uma experiência reveladora do que se tornou Hollywood hoje.
O “Agente 86” é exatamente aquilo que se espera de uma adaptação hollywoodiana de uma série de TV de sucesso. O longa tenta combinar uma porção cômica e o desejo pela ação. Para ser mais exato, os personagens e as relações que se dão entre eles são sempre trabalhados com humor, enquanto a ação vem travestida dos mais variados efeitos especiais. Steve Carrell é um excelente comediante, mas “O agente 86” é previsível e muito pouco ambicioso em sua competência. Nos faz rir quando é preciso, cria suspense quando necessário... cartilha seguida de perto.

Irmão da série que fez sucesso na década de 70, “O incrível Hulk” é também exatamente o que se espera de uma produção do tipo franchise: ações confusas e recheadas de efeitos e muitos buracos na narrativa. Louis Leterrier é uma grata surpresa em algumas seqüências (como a em que Rickson Gracie bate na cara de Banner, por exemplo), mas o seu “Hulk” faz um uso nada inventivo do CGI, não encontra exatamente um equilíbrio entre as gags/efeitos e uma consistência dramática, e deixa muitos buracos (proposital?) pelo caminho – além de sublinhar o caráter descartável dos filmes hollywoodianos, já que o “Hulk” (2003) de Ang Lee é tratado como se não existisse. De uma força meio amoral e destrutiva, o monstro verde se transforma em uma espécie de quase militante. O Hulk de Leterrier se encontra domesticado, em um “filme para toda a família”.

Não é que os filmes sejam ruins. Muito pelo contrário, eles até divertem. Mas são pura e simplesmente produtos de uma indústria, higiênicos, incolores, insossos... sem vida. Filmes de compromissos e mais compromissos. Muitos pouco ambiciosos. Feitos para serem consumidos em seus termos superficiais e efêmeros.

segunda-feira, agosto 04, 2008

oc versão snl

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do outro lado e melhores 2008.1

Meu texto sobre o “Do outro lado” lá na “Cinética”.

A liga dos blogues elegeu as melhores (e as piores) estréias deste primeiro semestre. Minha lista foi essa aí:

A questão humana, de Nicolas Klotz
Falsa loura, de Carlos Reichenbach
Luz silenciosa, de Carlos Reygadas
WALL-E, de Andrew Stanton
Serras da desordem, de Andrea Tonacci
Não estou lá, de Todd Haynes
Paranoid Park, Gus Van Sant
Onde os fracos não têm vez, de Ethan Coen e Joel Coen
Sangue negro, de Paul Thomas Anderson
Fim dos tempos, de M. Night Shyamalan