terça-feira, outubro 18, 2011

canções

É um privilégio ver um filme de Eduardo Coutinho. Talvez ele nunca esteve tão feliz fazendo um documentário quanto neste “As canções”. E algo desta felicidade imprimi no filme. Um palco, uma cadeira, uma cortina, e pessoas conversando sobre suas vidas e canções preferidas. Coutinho é de uma simplicidade meio punk. Ao mesmo tempo, o jogo entre fato, lembrança, ficção e relato é de uma sofisticação desconcertante. Nada disso, contudo, parece realmente importante quando “experienciamos” um filme de Coutinho. “Canções” é como um presente. Vê-lo é como ganhar um presente.

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