Eu
fui, confesso, com os dois pés atrás, ver este quarto filme da saga “Soldado
universal”. Uma surpresa em tanto, devo dizer. O longa começa em um prólogo de
horror poucas vezes visto, bem filmado, culminando com um close inescrutável da
face (hoje meio Lee Marvinana) de Jean-Claude Van Damme. Sinistro. John Hyams,
diretor que não conhecia, desfila talento e esmero, mas o que mais empolga
mesmo é uma certa energia, uma intensidade, um entusiasmo com o cinema. As
cenas de luta e perseguições de carro (privilegiando planos mais abertos e
poucas angulações e cortes) captam a intensidade contagiante da tomada. A
história é meio incompreensível, para não dizer implausível. O que,
curiosamente, não denigre o filme. Ao contrário, aos poucos, desisti de ligar
as informações, e deixei-me entregue às imagens.
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