Gosto imensamente de "Amores expressos" (1994), "Felizes juntos" (1997) e "Amor à flor da pele" (2000), mas não tive paciência nenhuma com os últimos filmes do Wong Kar-Wai, embora talvez por razões diferentes. "Um beijo roubado" (2007), como bem descreveu o Eduardo Valente lá na "Cinética", era já uma espécie de "Wong Kar Wai for dummies". E neste "O grande mestre" senti-me como em uma show do Steve Vai. Entendem? Quer dizer: vejo um trabalho sofisticado, virtuosíssimo, muito bonito e tal... mas, e aí? Nenhuma substância, parece-me. "O grande mestre" é uma masturbação sem gozo. Sei lá.
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