Depois de “Preciosa”, fiquei aqui pensando nesse livro. O parágrafo abaixo (pág. 135) é especial. É o tipo de coisa que me faz quere ser melhor. Leiam:
“Com esse tipo de afirmação costuma-se usar o famoso argumento ‘se a política está por toda parte, ela não está em parte alguma’. A isso eu responderia que, efetivamente, a política e a micropolítica não estão por toda parte, e que a questão é, justamente, pôr a micropolítica por toda parte: em nossas relações estereotipadas de vida pessoal, de vida conjugal, de vida amorosa e de vida profissional, nas quais tudo é guiado por códigos. Trata-se de fazer entrar em todos esses campos um novo tipo de pragmática: um novo tipo de análise que corresponda, de fato, a um novo tipo de política”.
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