Gostei bastante deste filme do Nelson Pereira dos Santos. Talvez goste mais até do esforço de se fazer uma biografia diferente do que do filme propriamente dito. Na verdade, é estranho separar as coisas dessa maneira... Mas o fato é que estamos hoje vivendo em uma realidade em que a “ousadia” é um valor a priori (não só no cinema; o capitalismo contemporâneo incorporou os discursos das liberdades individuais dos anos 60 e 70). Hollywood mesmo é uma espécie de vale-tudo de “originalidades” vazias. Então, quando um cineasta faz uma biografia como “A música segundo Tom Jobim” sinto-me aliviado, inspirado e na obrigação de agradecê-lo.
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