quinta-feira, setembro 06, 2012

tony scott


Tony Scott é um desses cineastas que merece uma revisão. Acho, inclusive, que isto já está em vias de acontecer. Embora ainda não seja lá muito apreciado pela crítica e muito menos pela academia, seus últimos filmes têm chamado atenção de algumas figuras importantes e de revistas como a “Cinema Scope”. E, nestes embates, algumas pistas curiosas têm sido apontadas: a noção de cinema da “pós-continuidade” de Steven Shaviro; o diálogo com os primeiros teóricos-cineastas do cinema, que defendiam uma transvalorização do real pela imagem; uma certa noção de ”impressionismo”; o ritmo e os efeitos em uma espécie de sintonia com um mundo globalizado fragmentado, multi-um monte de coisas... Acho mesmo que isto é apenas um começo. Scott é um cineasta de muito sucesso. Seus filmes fizeram parte da formação de muita gente que ainda talvez não tenha chegado à crítica ou à academia. E a relação destes com o cinema dele me parece ser de outra ordem. Veremos.

Leiam o texto de Ignatiy Vishnevetsky e vejam o vídeo abaixo (uma propaganda para a BMW), dirigido por Scott.


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