“Bróder” é um filme diferente. Estamos mais uma vez na periferia de São Paulo, acompanhando personagens às voltas em situações desfavoráveis. Mas o olhar de Jefferson De é inegavelmente mais próximo do mundo representado. Ele não é um observador distante, mas um olhar mais solidário com as experiências vividas. É um filme por vezes esquemático, mas bem sincero nesse esquematismo. A periferia é, por exemplo, sempre nervosa e explosiva, seja em uma briga entre amigos, seja em um passeio de carro. O que realmente me incomoda em “Bróder” é que essa solidariedade de Jefferson De se transforma muitas em militância por um certo tipo de olhar. Não sei se consigo explicar essa impressão. Vou tentar o filme novamente e depois retomo onde parei.
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