Gosto bastante da comparação que o crítico inglês Jonathan Romney lançou entre “Bom trabalho”, belíssimo filme de Claire Denis, e o Free Jazz de Ornette Coleman. A alusão não poderia ser mais acertada. Em primeiro lugar, porque Denis faz cinema como quem encontra um tom, uma melodia. Em segundo, porque, para Coleman, que jamais gostou do rótulo de Free Jazz imputado ao seu trabalho, suas músicas eram muito pautadas por composições e as improvisações não bastavam. O acaso era, segundo ele, fruto de muito, mas muito trabalho.
Um comentário:
Tás a escrever direitinho hein?!
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