Eu nunca tinha visto “Pra frente Brasil” (1982). Sequer
sabia muito bem do que se tratava a história do filme. E, durante a sessão, estava, confesso, meio
atordoado com o que via: a música melosa onipresente, as viradas sempre muito
marcadas, as atuações, os diálogos, os planos e contraplanos... A impressão era
a de estar vendo uma novela. O que Roberto Farias planejava? Aos poucos, com o
desenrolar da história, o gesto do cineasta me veio à cabeça: tornar o material
o mais acessível possível! Dizem que algumas histórias precisam ser contadas.
Esta era definitivamente uma delas. “Pra
frente Brasil”, contudo, não se afirma somente pelo que conta, mas também por este
desejo de se fazer visto e ouvido pelo maior número de pessoas possível. E
Roberto Farias vem surpreendendo a cada filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário