É chegada a hora. O Festival do Rio começa na sexta. Tudo muda. Serão duas semanas enfurnado dentro do cinema. No entanto, não posso deixar de lamentar a ausência de uma série de títulos. Na verdade, a seleção deste ano me parece a pior em muito tempo. Não vieram os novos trabalhos de gente como David Lynch, Manoel de Oliveira, Kyoshi Kurosawa, Spike Lee, Nuri Bilge Ceylan, Terry Zwigoff, Tony Gatlif, Benoît Jacquot, Jean-Marie Straub e Danièle Huillet, Alain Resnais, Johnnie To, Tsai Ming-Liang, Apichatpong Weerasethakul, e Jia Zhangke. A lista é gigantesca. Dá dó. O que terá acontecido?
Mas, enfim, Festival do Rio, mesmo quando ruim, é bom. Um momento mágico de contato com filmes de todos os cantos do mundo, além daquela atmosfera de companheirismo cinéfilo no ar. Este será o primeiro festival do Kinos. Tentarei deixar vocês cientes de minhas andanças e apreciações. Não há como negar que o maior destaque é mesmo a mostra do Luchino Visconti (com direito a filmes os quais não temos no Brasil cópias em película, como “Vagas estrelas da ursa”, “Os deuses malditos, “Violência e paixão”, “O inocente” e “Sedução da carne”). Os filmes do chileno Alejandro Jodorowsky seguem na cola (já vi “A montanha sagrada” e “El topo”, viagens inesquecíveis). A Première Brasil também vem com tudo. Entre os que mais me apetecem estão "Antônia" de Tata Amaral, "O céu de Suely" de Karim Ainouz, "Proibido proibir" do Jorge Duran, e "Acidente" de Cao Guimarães". Já vi "Eu me lembro" de Edgard Navarro e "Ato dos homens" de Kiko Goifman". Gostei muito de ambos. Ah... também vale dar uma arriscada num dos títulos da mostra SCI FI MEX.
Abaixo segue uma (grande) lista de recomendações, divididas em três sub categorias: os que não posso deixar de ver; os que tenho curiosidade em ver; e os que acabarei vendo (ou não). Em nenhuma delas consta filmes das mostras comentadas no parágrafo anterior. Em itálico, os longas que têm distribuidora nacional (o que, infelizmente, não quer dizer lá muita coisa. O filme pode estrear em dois anos, sair somente em DVD, ou, em alguns casos, nem sequer ser lançado. Embora, existam casos como o de “Volver” do Almodóvar, que estréia logo após o festival). Se alguem tiver alguma sugestão, reclamação ou comentário... o Pitecos está aí pra isso. Vamos lá:
Os que não posso deixar de ver:
Os diários de Perlov
Luzes na escuridão – Aki Kaurismaki
Juventude em Marcha - Pedro Costa
De olhos abertos – Alan Berliner
Bamako - Abderrahmane Sissako
Babel – Alejandro Iñarritu
Clerks II – Kevin Smith
Flandres - Bruno Dumont
Find me guilty - Sidney Lumet
A comédia do poder - Claude Chabrol
A scanner darkly - Richard Linklater
A última noite - Robert Altman
O pequeno tenente - Xavier Beauvois
A terra abandonada - Vimukhti Jayasundara
Os anjos exterminadores - Jean-Claude Brisseau
El laberinto del fauno - Guillermo del Toro
Um casal perfeito - Nobuhiro Suwa
Dália Negra - Brian De Palma
Volver - Pedro Almodóvar
Os infiltrados - de Martin Scorsese
O Crocodilo - Nanni Moretti
Mundo novo - de Emmanuelle Crialese
A Rainha - Stephen Frears
Gabrielle – Patrice Chereau
The Wind that shakes the barley – Ken loach
Os que tenho curiosidade em ver:
No buraco – Juan Carlos Rulfo
12:08 Leste de Bucareste - Corneliu Porumbaiu
Como festejei o fim do mundo - Catalin Mitulescu
Container – Lukas Moodysson
A ponte – Eric Steel
The Host de Bong - Joon-ho
A traição - Philippe Faucon
Um longo caminho – Zhang Yimou
Lifting do coração – Eliseo Subiela
Fora do jogo - Jafar Panahi
Fast food nation – Richard Linklater
The wicker man – Neil Labute
Carnaval de Sodoma - Arturo Ripstein
Os que acabarei vendo (ou não):
Paris, eu te amo - Nobuhiro Suwa, Olivier Assayas, Gus Van Sant, Gurinder Chadha, Gérard Depardieu, Frédéric Auburtin, Sylvian Chomet, Vincenzo Natali, Richard Lagravenese, Tom Tykwer, Isabel Coixet, Christopher Doyle, Alexander Payne, Walter Salles e Daniela Thomas, Alfonso Cuarón, Bruno Podalydès, Oliver Schmitz, Wes Craven, Joel e Ethan Coen
A estrela que não é - Gianni Amelio
A promessa - Chen Kaige
Sonhos com Shangai - Wang Xiaoshuai
Daft Punk’s electroma
Totalmente pessoal – Nedzad Begovic
Isabella – Pang Ho-Cheung
Bem vindo à casa – David Trueba
Um bom ano – Ridley Scott
Medo e obsessão – Wim Wenders
A vida secreta das palavras – Isabel Coixet
Mas, enfim, Festival do Rio, mesmo quando ruim, é bom. Um momento mágico de contato com filmes de todos os cantos do mundo, além daquela atmosfera de companheirismo cinéfilo no ar. Este será o primeiro festival do Kinos. Tentarei deixar vocês cientes de minhas andanças e apreciações. Não há como negar que o maior destaque é mesmo a mostra do Luchino Visconti (com direito a filmes os quais não temos no Brasil cópias em película, como “Vagas estrelas da ursa”, “Os deuses malditos, “Violência e paixão”, “O inocente” e “Sedução da carne”). Os filmes do chileno Alejandro Jodorowsky seguem na cola (já vi “A montanha sagrada” e “El topo”, viagens inesquecíveis). A Première Brasil também vem com tudo. Entre os que mais me apetecem estão "Antônia" de Tata Amaral, "O céu de Suely" de Karim Ainouz, "Proibido proibir" do Jorge Duran, e "Acidente" de Cao Guimarães". Já vi "Eu me lembro" de Edgard Navarro e "Ato dos homens" de Kiko Goifman". Gostei muito de ambos. Ah... também vale dar uma arriscada num dos títulos da mostra SCI FI MEX.
Abaixo segue uma (grande) lista de recomendações, divididas em três sub categorias: os que não posso deixar de ver; os que tenho curiosidade em ver; e os que acabarei vendo (ou não). Em nenhuma delas consta filmes das mostras comentadas no parágrafo anterior. Em itálico, os longas que têm distribuidora nacional (o que, infelizmente, não quer dizer lá muita coisa. O filme pode estrear em dois anos, sair somente em DVD, ou, em alguns casos, nem sequer ser lançado. Embora, existam casos como o de “Volver” do Almodóvar, que estréia logo após o festival). Se alguem tiver alguma sugestão, reclamação ou comentário... o Pitecos está aí pra isso. Vamos lá:
Os que não posso deixar de ver:
Os diários de Perlov
Luzes na escuridão – Aki Kaurismaki
Juventude em Marcha - Pedro Costa
De olhos abertos – Alan Berliner
Bamako - Abderrahmane Sissako
Babel – Alejandro Iñarritu
Clerks II – Kevin Smith
Flandres - Bruno Dumont
Find me guilty - Sidney Lumet
A comédia do poder - Claude Chabrol
A scanner darkly - Richard Linklater
A última noite - Robert Altman
O pequeno tenente - Xavier Beauvois
A terra abandonada - Vimukhti Jayasundara
Os anjos exterminadores - Jean-Claude Brisseau
El laberinto del fauno - Guillermo del Toro
Um casal perfeito - Nobuhiro Suwa
Dália Negra - Brian De Palma
Volver - Pedro Almodóvar
Os infiltrados - de Martin Scorsese
O Crocodilo - Nanni Moretti
Mundo novo - de Emmanuelle Crialese
A Rainha - Stephen Frears
Gabrielle – Patrice Chereau
The Wind that shakes the barley – Ken loach
Os que tenho curiosidade em ver:
No buraco – Juan Carlos Rulfo
12:08 Leste de Bucareste - Corneliu Porumbaiu
Como festejei o fim do mundo - Catalin Mitulescu
Container – Lukas Moodysson
A ponte – Eric Steel
The Host de Bong - Joon-ho
A traição - Philippe Faucon
Um longo caminho – Zhang Yimou
Lifting do coração – Eliseo Subiela
Fora do jogo - Jafar Panahi
Fast food nation – Richard Linklater
The wicker man – Neil Labute
Carnaval de Sodoma - Arturo Ripstein
Os que acabarei vendo (ou não):
Paris, eu te amo - Nobuhiro Suwa, Olivier Assayas, Gus Van Sant, Gurinder Chadha, Gérard Depardieu, Frédéric Auburtin, Sylvian Chomet, Vincenzo Natali, Richard Lagravenese, Tom Tykwer, Isabel Coixet, Christopher Doyle, Alexander Payne, Walter Salles e Daniela Thomas, Alfonso Cuarón, Bruno Podalydès, Oliver Schmitz, Wes Craven, Joel e Ethan Coen
A estrela que não é - Gianni Amelio
A promessa - Chen Kaige
Sonhos com Shangai - Wang Xiaoshuai
Daft Punk’s electroma
Totalmente pessoal – Nedzad Begovic
Isabella – Pang Ho-Cheung
Bem vindo à casa – David Trueba
Um bom ano – Ridley Scott
Medo e obsessão – Wim Wenders
A vida secreta das palavras – Isabel Coixet
ps: As melhores coberturas do Festival não estão nos jornais, mas na Internet. Acompanhem a Contracampo, a Cinética, o Almanaque Virtual, o Cinemascopio, e o Críticos.com.
Nenhum comentário:
Postar um comentário